Projeto socioambiental de propriedade da Biotechnos, que retira dos recursos hídricos e do solo, os óleos e gorduras residuais(óleo de cozinha usado)- OGR e transforma em biodiesel a um custo de produção por litro entre R$ 1,68 a R$1,78, que se utilizado, retira da atmosfera o CO², podendo ser trocado por Crédito de Carbono. .

O subproduto glicerol produzido na transformação do OGR em biodiesel pode virar Sabão Ecológico e também, pode-se ter o Desmoldante, utilizado desde o setor de alimentação ao siderúrgico.

Esses produtos geram rentabilidades mensais a partir de R$ 60.000,00.

Participações:

  • Vencedor do Edital do Governo Federal –GECOPA para promoção do Brasil na COPA 2.014 onde foi implantado nas cidades sedes dos jogos e forneceu o biodiesel para o transporte das delegações e geradores.
  • Forneceu o biodiesel a Jornada Mundial da Juventude em 2.013-Rio de Janeiro.
  • O Bioplanet foi o Promotor de energia sutentável(biodiesel) da Copa do Mundo de 2.010 na África do SUL.
  • Forneceu o biodiesel para as Olimpíadas de 2.106 – Rio de Janeiro.
  • Parceira da Rede Globo em suas Ações Globais.
  • Foi um dos oito projetos escolhidos pela EU-União Européia, para participar com estande na Semana do Clima Brasil – EU Rio 2.015, evento de preparação da COP21-EU-França.
  • Faz parte do Guia de Inovação para a Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas-FGV.

  • Para acompanhar as notícias do Bioplanet acesse o Link






    Carta de Apresentação da Parceria com o IDESC



    Preservação recursos hídricos: um litro de óleo residual - óleo de cozinha usado - segundo dados do Conselho Nacional do Meio Ambiente, o CONAMA e a Sabesp de São Paulo contaminam até 25 mil litros d'água. Há estudos que indicam que a contaminação da água pode chegar até 1 milhão de litros! No Brasil são descartados ao ano, aproximadamente 1,5 bilhões de litros de óleo de cozinha no meio ambiente.

    Redução de Emissões:A redução das emissões chegam à 60% nos veículos e geradores de energia movidos a Biodiesel B20, além da redução de 2,53 kg de CO² e por litro de Biodiesel (B100) consumido.


    Objetivos Específicos

    1. Implantar nos municípios infraestrutura operacional – pequena planta de usina de processamento e produção de biodiesel, para ser utilizado nas infraestruturas de transporte e/ou em outras modalidades.

    2. Implantar arranjo tecnológico para produzir o sabão ecológico, pelo modelo de Economia Solidária, contribuindo com o trabalho e renda do estrato social das comunidades de baixa renda.

    3. Implementar uma reorientação da visão, da cultura e do comportamento nas comunidades dos municípios, por processo de educação ambiental, através de programas educacionais e mobilizações sociais.-


    Atendimento às Legislações

    1. Atender a lei federal 9605/1998 Crimes Ambientais e a lei 12.305/2010 que instituiu a política nacional de Resíduos Sólidos;

    2. Atender as legislações e programas estaduais de Gerenciamento Integrado de Resíduo Sólido e proteção ambiental;

    3. Atender a legislação estadual 20.011/2012 que dispõe sobre a Política Estadual de Coleta, Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal de uso culinário.

    4. Lei nº 9.795/1999 e Decreto 4281 de 2002 regulamenta e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.


    Impactos Negativos Ambientais dos OGR’s

    De acordo com dados da ANA, da SABESP, do CONAMA e do Programa Minas sem Lixões, os impactos negativos por OGR’s são:

  • Contaminação das águas diminuindo sua quantidade e qualidade ao consumo humano;
  • Obstrução dos interstícios do solo, dificultando a drenagem das águas, tornando o ambiente propício a alagamentos e enchentes;
  • Aumento do aquecimento global, pois o óleo de cozinha, em contato com a água do mar, sofre reações químicas, decompondo-se anaerobicamente, liberando gás metano e poluindo a atmosfera;
  • Incrustações nas tubulações, pois se emulsifica com a matéria orgânica, formando crostas e retendo resíduos sólidos, podendo atrair vetores de doenças, causar mau cheiro e baixa do Sistema Imunológico.
  • Aumento das pressões internas das tubulações, causado pelas incrustações, podendo romper os dutos e contaminar o solo e o lençol freático, além de ser necessária a utilização de produtos tóxicos nocivos ao meio ambiente para a retirada dessas crostas;
  • Onera em 45% o tratamento de esgoto e prejudica as estações de tratamento de esgoto, pois o óleo interfere negativamente no desempenho dos decantadores e dos biodigestores anaeróbios, prejudicando os reatores aeróbios que tem seu pH modificado, ocasionando perda de desempenho;
  • Prejudica as comunidades aquáticas, pois, pela diferença de densidade entre o óleo e a água, o óleo sobrenada, impedindo a entrada de luz, reduzindo a interface ar-água, dificultando as trocas gasosas e, consequentemente, a oxigenação do corpo hídrico;
  • Desperdício, pois é um excelente subproduto para a cadeia produtiva. Por ser um excelente subproduto, o óleo de cozinha pós-consumo ao ser transformado em biodiesel gera o glicerol, matéria prima para produção do sabão ecológico, que no caso de Oliveira será comercializado e a renda revertida às comunidades carentes.

  • Solução do Bioplanet

  • Recolher nas comunidades dos municípios os OGR’s gerados pelo consumo das famílias, por intermédio de metodologia e didáticas desenvolvidas pelo IDESC-Instituto Humanizar, para a realização das campanhas educacionais e mobilizações sócias.
  • O Bioplanet, dispõe de arranjos tecnológicos sustentáveis capazes de reciclar os óleos e gorduras residuais - OGR’s, processando-os em biodiesel, pelo método de transesterificação, através de uma pequena planta de usina produtora de biodiesel, que necessita apenas de uma área coberta de 15m x 10m, com pé direito mínimo de 5,5 metros. O APL(Arranjo Produtivo Local) tem capacidade para produzir até 68 mil litros mês. O processo é certificado pela Agência Nacional do Petróleo - ANP e há um alto padrão de qualidade relacionado à umidade, acidez e impurezas. Não são utilizados ácidos para a neutralização do biodiesel bruto e nem água de lavagem. A purificação é realizada em colunas contendo polímeros específicos que captam impurezas não gerando impactos negativos ao meio ambiente, ou seja, o pouco de resíduo que vem nos OGRs servem para compostagem.

  • Eixos sustentadores do Marketing pelo Bioplanet:

  • Ambiental: retirar o agente poluidor OGR(óleo de cozinha residuário) dos recursos hídricos, da atmosfera(emissões de CO²) com a transformação do OGR em biodiesel e do solo com o objetivo da preservação da qualidade e quantidade das águas e da vida dos munícipes. Desdobramentos positivos com a política nacional e mundial do meio ambiente com a inserção efetiva do município na política nacional e internacional na cadeia produtiva de energias renováveis e sustentáveis. Aqui são inúmeras as oportunidades de capitalização ao marketing tanto para iniciativa privada como para a gestão pública.
  • Social: ajuda as comunidades carentes do município com trabalho e incremento de sua renda, no modelo da Economia Solidária, com a coleta e transformação do OGR em sabão ecológico e sua comercialização. Envolvimento com associações de bairro, entidades de classe e religiosas(Papa Francisco já anunciou como uma das principais diretrizes da Igreja o empenho a preservação ambiental e ao desenvolvimento social).

  • Esquema Metodológico da Gestão


    Responsabilidades

    A Biotechnos Projetos Autossustentáveis, detentora do Bioplanet, é responsável pela instalação dos arranjos tecnológicos, o treinamento de operação e assistência técnica.

    O Instituto Humanizar é o responsável pela gestão da implantação da logística do recolhimento do OGR que envolve: mobilização social e educação ambiental, do funcionamento dos arranjos tecnológicos e da comercialização do sabão e do desmoldante, para garantir a perenidade do Projeto Bioplanet, bem como do acompanhamento dos resultados através do monitoramento pelo GIS- Geographic Information System.




    Os números de impactos mitigados: ensaio de implantação em um município


    O Bioplanet é um projeto rentável e o custo para produção de um litro de biodiesel varia entre R$ 1,68 a R$ 1,76. Além do biodiesel, pode-se obter o desmoldante, produto usado para que um material não grude no outro, o mercado consumidor vai desde a construção civil a metalurgia.

    Considerando que um litro de OGR- óleo e gordura residual é capaz de contaminar 25 mil litros de água e o município tem um total de residências urbanas em torno de 25.735 para uma população de 60.787 habitantes, teremos um volume de OGR mensal de 90.073 litros produzidos em media por mês, uma vez que a estimativa por residência média é de 3,5 litros de OGR’s. Considerando que 80% do destino do OGR são os recursos hídricos, de acordo com pesquisas realizadas, esse município contribuiria com uma contaminação mensal de 2 bilhões, 251 milhões,825 mil litros de água ou 2.251.825 m³.

    Na fase de implantação do Bioplanet de 12 meses, estima-se recolher inicialmente 25.735 litros mensais de OGR, 31% do OGR médio produzido mensal por residência(90.073 litros), o que no ano dará 308.820 litros de OGR. Isso significaria uma descontaminação de 7 bilhões 720 milhões e 500 mil litros de água. O custo por litro de água preservada na implantação do Bioplanet em 12 meses é de R$ 0,000228006. Esse custo ínfimo, se reduzirá ainda mais após a transformação do OGR em biodiesel, que deixará de lançar na atmosfera mensalmente 65.110 Kg de CO². Somado a isso, será reduzida a produção do GEE-gás de efeito estufa, o metano, pois o rio contaminado com OGR estará com índices menores e a produção do metano será menor com o encontro das águas do rio com as águas do mar.


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